terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Dados Arqueológicos sobre Jericó

Aproveitando o assunto da lição 5, iremos postar algumas matérias relacionada a tomada da cidade de Jericó por Israel.

Jericó desperta a atenção de arqueólogos e estudiosos por ser uma das cidades mais antigas do mundo. As escavações as ruínas de Jericó foram conduzidas pelo Dr. John Garstang, diretor da Escola Britânica de Arqueologia de Jerusalém, e do Departamento de Antiguidades do governo da Palestina (1929-36) e após a II Guerra Mundial, por Kathleen Kenyon.



Os estudos arqueológicos narram que numa época muito anterior a invasão de Josué, existia culto aos mortos em Jericó, esta prática tinha manifestações muito interessantes: os cadáveres eram decapitados e as cabeças conservadas, modelando-se-lhes os traços com argila colocando no crânio e inserindo fragmentos de conchas nas órbitas dos globos oculares. Esses crânios "refeitos" oferecem-nos preciosas informações sobre as características étnicas das populações que habitavam a região muito antes dela ser tomada por Josué e talvez sejam os mais antigos retratos conhecidos. Uma nota arqueológica do Manual Bíblico de H.H.Halley aponta que Garstang encontrou em sua escavação nas ruínas de Jericó, a cidade queimada a fogo; muros derrubados; gêneros alimentícios carbonizados; cerâmica e escaravelhos, provas que evidenciam que a cidade tinha sido destruída cerca de 1.400 a.C. (segundo a datação arqueológica adotada por este arqueólogo); coincidindo com o tempo de Josué e descobriu evidências muito pormenorizadas que confirmam a narrativa bíblica de modo notável .


E a muralha ruiu por terra... (Josué 6:20). O Dr. Garstang descobriu que o muro realmente "foi abaixo", caiu, e que era duplo; os dois muros ficavam separados um do outro por uma distância de 5 m; o muro externo tinha 2 m de espessura; o interno, 4 m; ambos de uns 10 m de altura. Eram construídos não muito solidamente, sobre alicerces defeituosos e desnivelados, com tijolos de 10 cm de espessura, por 30 a 60 cm de comprimento, assentados em argamassa de lama. Os dois muros se ligam entre si por meio de casas construídas de través na parte superior, como a casa de Raabe "sobre o muro". Verificou também que o muro externo ruiu para fora, pela encosta da colina, arrastando consigo o muro interno e as casas, ficando as camadas de tijolos cada vez mais finas à proporção que rolavam ladeira abaixo. O Dr. Garstang pensa haver indícios de que o muro foi derribado por um terremoto.


Queimaram a cidade...(Josué 6:24). Sinais da conflagração e destruição ficaram bem nítidos. Garstang encontrou grandes camadas de carvão vegetal e cinzas e ruínas do muro avermelhado pelo fogo. O muro externo foi o que mais sofreu, as casas ao longo foram arrasadas pelo incêndio. Garstang encontrou debaixo das cinzas e dos muros caídos, nas ruínas de salas de provisões, abundância de gêneros alimentícios, trigo, cevada, tâmaras, lentilhas e semelhantes, reduzidos a carvão pelo calor intenso, e intactos: evidência de que os conquistadores, Josué e seu exército, evitaram apropriar-se dos alimentos, como lhes fora ordenado (Josué 6:18).




Acima temos uma reconstrução da torre de vigia e o plano baixo com algumas localizações referentes a cidade antiga de Jericó, os dados presentes são de escavações recentes. Uma imponente torre de vigia, erguida em pedra, guarda a cidade de Jericó. Medindo pelo menos 8,50 metros, da base ao topo, a torre foi construída com pedras de talhe grosseiro e unidas com barro; obtinha-se acesso ao teto plano por uma escada íngreme que partia de uma estrada na base, como mostra o corte desta reconstrução . O ponto vermelho na planta indica a torre que ficava bem junto a parte interna da muralha da cidade; acredita-se que também se situasse internamente a abundante fonte perene (ponto azul), embora a parte da muralha identificada pela linha interrompida marrom ainda não tenha sido escavada. As curvas de nível mostram a íngreme inclinação atual do terreno resultante de camadas de ocupação que se superpuseram durante milhares de anos.
























Fonte: http://www.geocities.com/pjchronos/Jerico/jer_arqu.htm

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